Ein imperiales Patriziat. Sklaverei und Schulreform zu Beginn der modernen Wirtschaftsbeziehungen zwischen der Schweiz und Brasilien, ca. 1780–1850

(Un patriciat impérial. Esclavage et réforme scolaire au début des relations économiques modernes entre la Suisse et le Brésil, ca. 1780–1850)

Dieser Artikel schlägt eine globale Geschichte der Schweizer aristokratisch-patrizischen Eliten anhand der Wirtschaftsbeziehungen zwischen der Schweiz und Brasilien in der Frühen Neuzeit vor. Indem sich der Beitrag auf den Handel mit Kolonialwaren und die Sklaverei konzentriert, legt er die Verflechtung zwischen den konservativen Eliten der Schweiz und Luso-Brasiliens offen. In drei Kapiteln werden diese Wechselwirkungen detailliert dargestellt: die Auswirkungen der europäischen Revolutionen auf die Wirtschaftsbeziehungen zwischen den beiden Ländern, die Modernisierung der Plantagen in Brasilien durch Schweizer Patrizier und die von kolonialen Ambitionen beeinflussten Reformen in der Landwirtschaft und im Schulwesen in der Schweiz, die die Aufmerksamkeit der brasilianischen Sklavenhalteraristokratie auf sich zogen. Als Beitrag sowohl zur brasilianischen als auch zur schweizerischen Geschichtsschreibung beleuchtet diese Studie, wie diese Dynamiken die Grundlagen der modernen Wirtschaftsbeziehungen zwischen den beiden Ländern geformt haben, und zeigt gleichzeitig die Ausbeutung der versklavten Menschen als Grundlage dieser Symbiose auf.

 

Versão portuguesa
Um Patriciado Imperial: Escravidão e reforma escolar no início das relações econômicas modernas entre a Suíça e o Brasil, entre 1780-1850
Este artigo propõe uma história global das elites aristocrático-patriciais suíças com base nas relações econômicas entre a Suíça e o Brasil no início da era moderna. Ao focar no comércio de mercadorias coloniais e na escravidão, ele revela as interconexões entre as elites conservadoras suíças e luso-brasileiras. Em três capítulos, essas interações são detalhadamente apresentadas: os impactos das revoluções europeias nas relações econômicas entre os dois países, a modernização das plantações no Brasil por patrícios suíços e as reformas na agricultura e no sistema educacional na Suíça, influenciadas por ambições coloniais, que capturaram a atenção da aristocracia escravocrata brasileira. Como contribuição tanto para a historiografia brasileira quanto suíça, este estudo ilumina como essas dinâmicas moldaram as bases das relações econômicas modernas entre os dois países, ao mesmo tempo que destaca que a exploração de pessoas escravizadas constitui a base desta simbiose.
Erschienen in: traverse 2024/3, S. 21